Pequena e singela homenagem do blog a todas as Mulheres e Iyas !
A CIDADE DAS MULHERES
O filme Cidade das Mulheres é uma resposta à Ruth Landes, antropóloga norte-americana que, no ano de 1939, esteve na Bahia pesquisando a raça negra e se surpreendeu com a força e a soberania que as mulheres do candomblé exerciam numa organização matriarcal. Seu pensamento será um dos fios condutores deste documentário, ilustrado por imagens das festas populares e dos cultos africanos, das famosas mães de santo e da beleza exuberante da cidade de Salvador.
Cidade das Mulheres apresenta Mãe Estela, Yalorixá do terreiro Axé Opó Afonjá -- um dos mais antigos e conceituados da Bahia, que vai contar a história do candomblé e a história da sua própria vida. Num belíssimo depoimento, mostrando o quanto está à frente do seu tempo, Mãe Estela discute o matriarcado, a força das mulheres e o sincretismo no Brasil. Por fim, ela fala do futuro e da esperança que tem na continuidade e na força do candomblé.
Permeando o pensamento de Mãe Estela estarão antropólogas, sociólogas, teólogas, mães de santo, comerciantes, enfim, as baianas, que irão enriquecer e fundamentar o seu discurso. O documentário vai mostrar a mulher do povo, a baiana do acarajé, a baiana comerciante da feira, a baiana empresária, como é sua vida e o que é ser baiana nos dias de hoje.
O documentário Cidade das Mulheres faz um panorama da identidade visual e cultural dessas baianas que, através das gerações, criaram um mito, deusas que atuam e interferem no quotidiano da cidade. Um símbolo de resistência, dignidade e, sobretudo, beleza.
JUSTIFICATIVA
No final dos anos trinta, a antropóloga Ruth Landes chegou ao Brasil, com a intenção de estudar as relações raciais no Brasil. Ao tentar comparar o racismo no Brasil e nos Estados Unidos ela se deparou com duas realidades diferentes, porém não menos exclusivistas. Os negros no Brasil não eram discriminados somente pela cor da pele, eles eram mantidos na ignorância e na miséria. Aos pobres restava a religião, o candomblé, que naquela época era proibido e perseguido.
Ao voltar para os Estados Unidos, discretamente expulsa do país por seus estudos sobre o candomblé, Ruth Landes lança o livro "Cidade das Mulheres". Ela relata com clareza e com certo espanto, a força da baiana, essa mulher que inventou no Brasil um sistema matriarcal inédito, desenvolvido em torno do culto aos orixás, onde o poder é da mãe. Através das obrigações com os santos as mulheres foram para os mercados, tomaram as ruas com suas comidas e seus trajes exóticos, o que possibilitou sua liberdade econômica.
Cidade das Mulheres vem homenagear a força dessa mulher através de Mãe Estela, Yalorixá do terreiro Axé Opó Afonjá, símbolo maior de dignidade e doação, uma vida dedicada ao seu povo. Sua história, sua filosofia e seu legado estarão preservados através dos seus depoimentos. O principal objetivo deste documentário é mostrar o poder dessas mulheres, confirmar o matriarcado baiano com a afirmação de que a Bahia é a Cidade das Mulheres.
Site do diretor: http://news.lazarofaria.com.br/?p=71
O filme Cidade das Mulheres é uma resposta à Ruth Landes, antropóloga norte-americana que, no ano de 1939, esteve na Bahia pesquisando a raça negra e se surpreendeu com a força e a soberania que as mulheres do candomblé exerciam numa organização matriarcal. Seu pensamento será um dos fios condutores deste documentário, ilustrado por imagens das festas populares e dos cultos africanos, das famosas mães de santo e da beleza exuberante da cidade de Salvador.
Cidade das Mulheres apresenta Mãe Estela, Yalorixá do terreiro Axé Opó Afonjá -- um dos mais antigos e conceituados da Bahia, que vai contar a história do candomblé e a história da sua própria vida. Num belíssimo depoimento, mostrando o quanto está à frente do seu tempo, Mãe Estela discute o matriarcado, a força das mulheres e o sincretismo no Brasil. Por fim, ela fala do futuro e da esperança que tem na continuidade e na força do candomblé.
Permeando o pensamento de Mãe Estela estarão antropólogas, sociólogas, teólogas, mães de santo, comerciantes, enfim, as baianas, que irão enriquecer e fundamentar o seu discurso. O documentário vai mostrar a mulher do povo, a baiana do acarajé, a baiana comerciante da feira, a baiana empresária, como é sua vida e o que é ser baiana nos dias de hoje.
O documentário Cidade das Mulheres faz um panorama da identidade visual e cultural dessas baianas que, através das gerações, criaram um mito, deusas que atuam e interferem no quotidiano da cidade. Um símbolo de resistência, dignidade e, sobretudo, beleza.
JUSTIFICATIVA
No final dos anos trinta, a antropóloga Ruth Landes chegou ao Brasil, com a intenção de estudar as relações raciais no Brasil. Ao tentar comparar o racismo no Brasil e nos Estados Unidos ela se deparou com duas realidades diferentes, porém não menos exclusivistas. Os negros no Brasil não eram discriminados somente pela cor da pele, eles eram mantidos na ignorância e na miséria. Aos pobres restava a religião, o candomblé, que naquela época era proibido e perseguido.
Ao voltar para os Estados Unidos, discretamente expulsa do país por seus estudos sobre o candomblé, Ruth Landes lança o livro "Cidade das Mulheres". Ela relata com clareza e com certo espanto, a força da baiana, essa mulher que inventou no Brasil um sistema matriarcal inédito, desenvolvido em torno do culto aos orixás, onde o poder é da mãe. Através das obrigações com os santos as mulheres foram para os mercados, tomaram as ruas com suas comidas e seus trajes exóticos, o que possibilitou sua liberdade econômica.
Cidade das Mulheres vem homenagear a força dessa mulher através de Mãe Estela, Yalorixá do terreiro Axé Opó Afonjá, símbolo maior de dignidade e doação, uma vida dedicada ao seu povo. Sua história, sua filosofia e seu legado estarão preservados através dos seus depoimentos. O principal objetivo deste documentário é mostrar o poder dessas mulheres, confirmar o matriarcado baiano com a afirmação de que a Bahia é a Cidade das Mulheres.
Site do diretor: http://news.lazarofaria.com.br/?p=71
Color - 72 min. - Documentary
DIRECTOR: Lázaro Faria
CAST: Mãe Stella de Oxossi - Mãe Altamira Cecília - Mãe Carmem - Mãe Nitinha de Oxum - Mãe Gisele Cossard - Mãe Bida
SINOPSE:
Em 1939, a antropóloga norte-americana Ruth Landes esteve na Bahia pesquisando a raça negra e se surpreendeu com a força e a soberania que as mulheres do candomblé exerciam, formando uma organização matriarcal. Seu pensamento é um dos fios condutores deste documentário, ilustrado por imagens das festas populares e dos cultos africanos, das famosas mães de santo e da beleza exuberante da cidade de Salvador. A produção apresenta Mãe Estela, Yalorixá do terreiro Axé Opó Afonjá - um dos mais antigos e conceituados da Bahia -, que conta a história do candomblé e de sua própria vida. Ela discute o matriarcado, a energia das mulheres e o sincretismo no Brasil. Por fim, fala do futuro e da esperança que tem na continuidade e na força do candomblé.
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte Final
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