LP lançado em 1964 pela Secneb (Sociedade de estudos da cultura negra do Brasil), um dos primeiros registros do culto lesé Egun de Itaparica.
Faixas:
Lado A:
01. 00:00 Iba Orisha Iba Onile - Saudação a Onilé no início de cada cerimônia.
02. 02:00 Osanyin - Nesta faixa são entoados três cantos louvando a Osanyin, patrono das folhas e da medicina.
03. 03:46 Egunugun Kigbale - Através deste cântico os ancestrais são chamados a entrar e incorporar-se no mundo dos vivos.
04. 05:44 Ewo Nile - Aviso de chamada, alguma coisa está para acontecer. O ancestral vai chegar.
05. 07:21 Oro Abi Oro - Este cântico expressa o significado do rito, reencenando as ligações com a comunidade, trazendo a bondade, felicidade e bem-estar.
06. 08:43 Onile Mo Bodo Ile - Baba está chegando, ele anuncia-se, saudando os anciões e pede permissão para vir até o barracão.
07. 10:44 Nile Wa Alagbe - Baba canta, incentivando os Alagbês, os músicos-sacerdotes.
08. 12:18 Agboula Ago Nile - Quando Agboula vem ao mundo, todas as coisas se tornam felizes.
09. 14:00 O She Wara Wara - Dois cânticos em homenagem a Xangô, ancestral divinizado da dinastia real de Oyó, onde ainda pode-se encontrar vestígios da comunidade Agboula, suas origens na África. Muitos dos Eguns reverenciados hoje, foram em vida, adoradores de Xangô.
Lado B:
10. 16:38 Saudações a Baba Olukutun, chefe de todos os antepassados / Loni Ojo Odun - Dois cânticos de grande alegria no festival anual de Baba Olukotum. Uma explosão de fogos intensifica a cerimônia.
11. 17:28 Kiye Kiye Bo Iroko - Homenagem ao Egun dos antepassados que foram reis em vida.
12. 19:31 Orisha Wa Iye - Um cântico para chamar as entidades para vir e dançar com alegria.
13. 22:01 Afulele Ade - Um canto em homenagem à Oya Igbale, rainha e padroeira dos Eguns.
14. 24:00 Omi Ro - Um dos cânticos mais profundos, que evoca toda ancestralidade do povo africano.
15. 27:26 Aluja - Os tambores tocam Aluja, o ritmo preferido de Xangô, o maior de todos reis, Alafin de Oyó, senhor da justiça, dono do fogo e do trovão.
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